sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Loucuras amorosas.

Às vezes me dá aquele surto e eu tenho uma vontade imensa de te falar o quão você é especial pra mim. Só que ai vem um serzinho imaginário e me repreende falando: “menos Bianca, menos”. E eu manero na dose de carinho e declarações melosas. Só que dessa vez, me vem você e me fala algo lindo, algo irresistível. E que realmente não da pra resistir. E eu tenho AQUELA vontade de extravasar todos os meus sentimentos de amor, os mais românticos que eu possa imaginar. E mais uma vez me vem aquele serzinho. Sabe o que eu faço? Dou-o um leve peteleco e o mando pastar. Mas e ai? Dar bola pra razão ou pra emoção? Eu escolho os dois. O direito é todo meu. A conclusão que eu tiro disso tudo? Sentir intensamente cada sentimento. Dado e recebido. Retribuir. Só que dessa vez, sem aquele maldito serzinho. E sem perder a razão, claro.

Felicidade x Insanidade

Felicidade. Estou sempre pensando nela. Devo estar pensando em sua certa incerteza, na certa! Pensando em como posso fazer para parar de me importar com ela. Se todo mundo sabe, ela sempre vem. Na verdade ela sempre esteve ali. Ela nunca se atrasa, basta você enxergar. Enxergue-a. Qual é a sua felicidade? Qual é o seu suposto motivo pra ser/estar/ficar feliz? Todos sabem que um sorriso, uma gargalhada são momentâneos. Sim! Eles passam, tá. Ou você vai ficar pra sempre com um típico sorriso diplomático no seu rosto? Eu estou dizendo o conceito original de ‘para sempre’. E não o que todo mundo inventa hoje em dia. ‘Para sempre’: para toda a eternidade, sem constante mudança. Ou você vai estar ai, para toda a eternidade, com a mesma opinião sobre tudo e todos? “Prefiro ser essa metarmofose ambulante que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”. Eu prefiro. Eu prefiro mesmo. Seria monótona demais uma pessoa imutável. Não seria?
Insanidade. É bom mesmo às vezes ser amiguinho da insanidade. É, falar sozinho mesmo. Eu geralmente falo sozinha. Sem ninguém em casa. Falo mesmo, faço perguntas ao nada, desabafo e me divirto com ele. O meu maior medo é que alguém responda. Aí sim, eu estaria no auge da insanidade. Muitas vezes eu pensei em desistir, mas desistir não é a minha melhor qualidade. Se isso for qualidade, na verdade. Eu, basicamente, gosto de me render. E não de desistir. Há uma diferença enorme entre essas duas palavras. Mas é a sua vida, é você quem faz. É você quem constrói um perfil ideal, de uma vida inteira ideal. E até de uma morte ideal. Sei lá, cada um com suas loucuras e pensamentos bizarros. Todo mundo tem. Ambos, todo mundo tem felicidade e insanidade.